O futebol é um esporte apaixonante. A rivalidade, desde que exercida com civilidade, é um dos fatores que levam os torcedores a expressar o amor pelos seus clubes. Aqui no Sul, no Gre-Nal, percebemos com certeza a maior paixão do país. E tivemos a mais ampla participação em paz, nos dois clássicos decisivos. Mas ela nos proporciona alegrias e tristezas. 

Por causa dela, nós, gremistas, comemoramos tanto o título gaúcho. Nosso adversário é o maior vencedor de Gauchão e o maior vencedor de Gre-Nais desta competição. Vencê-lo foi uma alegria desmedida. Diretamente proporcional será o tamanho da nossa tristeza se nosso adversário for tricampeão da Libertadores, porque somos um dos clubes brasileiros que mais conquistas possuem na competição sul-americana. 

Ou se um dia, nosso rival nos ultrapassar em Gre-Nais de Brasileirão, porque temos mais vitórias. Ambos os clubes são grandes. Cada um deles tem sua parcela de vitórias e conquistas, por isso, nós, gaúchos, preservamos e estimulamos nossa rivalidade. 

E todos reconhecemos que ela nos traz inúmeras satisfações e decepções. Atualmente como gremistas, estamos com muito mais alegrias e precisamos preservar nossas vitórias. Mais do que isso, queremos aumentar nossa quantidade de conquistas. 

E somente essa grande rivalidade explica o motivo de tantas alegrias e tantas tristezas.