Na quinta-feira (5), houve um amistoso da Seleção Brasileira contra o Catar. Os amigos leitores são testemunhas de que pouco me refiro ao time nacional, na medida em que prefiro sempre tratar das questões dos clubes, principalmente as que dizem respeito ao Grêmio.

Sei que convocações valorizam jogadores, especialmente em relação ao mercado estrangeiro, mas nem isso me sensibiliza. Claro que, eventualmente, os clubes necessitam negociar atletas para recuperar uma situação financeira carente, mas, na prática, fora este detalhe que é importante, transações somente destroem o elenco de um clube grande.

A questão é de má administração de futebol, ainda mais hoje em dia, em que há recursos vindos de todas as rubricas que poderiam sustentar os clubes bem geridos, como é o caso do Tricolor gaúcho, que só vende jogadores quando as propostas são irrecusáveis. Há exceções, claro, como pressões sobre os profissionais que acabam por quase obrigar o clube a se desfazer de seus craques. Ou então, quando ganham inúmeros títulos e a valorização torna inexequível a renovação de contratos. 

Prejuízo aos clubes

Assim, na minha visão macro, seleções quase sempre prejudicam os clubes. E os clubes são o núcleo de todo o futebol. Observem, meus caros amigos leitores, que nada escrevi sobre o jogo em si, porque seria absolutamente desinteressante e apenas caça-níquel, independentemente do resultado. 

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