A meu juízo, a estreia da Seleção Brasileira na Copa América contra a Bolívia foi muito pobre, futebolisticamente falando. Primeiro que o adversário era fraquíssimo, e o Brasil levou mais de 45 minutos para fazer o primeiro gol. 

Nosso time foi uma equipe rigorosamente burocrata formada por jogadores que, em nível do que já se viu em Seleção, ficam muito abaixo de outras formações. Mas é uma questão de safra, misturada com algumas escolhas equivocadas. 

Apesar de todos os seus problemas pessoais, que deixo de lado, Neymar, sem nenhuma dúvida, ainda é o único jogador extraclasse que temos. Sem ele, contamos com uma equipe de nível médio, considerando-se o que já assistimos de Seleção Brasileira. Há bons jogadores, mas nem perto dos craques que já vestiram a camisa canarinho. 

O meio-campo sofre com a falta de criatividade, excesso de burocracia, de passes laterais, o que, de certa forma, prejudica o ataque, que é formado por jogadores do último toque. 

Everton jogou menos do que 10 minutos e foi o único que tentou uma jogada individual de qualidade, que redundou no seu golaço. Como foi muito bem, deverá voltar para a reserva, em nome da improvisação de David Neres. 

Fragilidade dos adversários

Ainda assim, creio que, para efeito específico desta competição, o Brasil é muito favorito, em face da fragilidade da maioria dos adversários. Pelo menos foi o que se viu na primeira rodada.

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