A presença maciça da torcida uruguaia na Arena no jogo contra o Japão nos levou a algumas conclusões inevitáveis acerca da Copa América. Muito forte por igual, a participação da torcida gremista para prestigiar a seleção uruguaia. Foi um festival de camisas azuis celestes. Mas chamou a atenção o gosto do gaúcho em relação a essa Copa América, repito, acompanhado dos uruguaios. 

Na partida do Brasil contra Honduras, houve a presença de aproximadamente 16 mil torcedores para assistirem à Seleção Brasileira. Neste jogo dos uruguaios, estiveram presentes, entre pagantes e não pagantes, cerca de 40 mil pessoas. Claro que isso demostra o pouco interesse do público gaúcho em relação à Seleção Brasileira, o que aliás, é fato histórico, ainda mais sem que esteja presente o verdadeiro espírito competitivo. E não vou nem referir as más atuações do Brasil. A competição é inerente à participação do torcedor gaúcho. Jogo amistoso jamais interessou. 

Mas, voltando ao jogo da Celeste Olímpica, embora os  uruguaios não tivessem realizado uma boa partida, foi gratificante assistirmos, por exemplo, a dupla de zaga do Atlético de Madrid, Godín e Giménez, mais os craques Cavani e Suárez, além de algumas jovens promessas do país vizinho. Foi um bom jogo de futebol, pois o Japão deu trabalho. Mas, particularmente, tem me chamado a atenção o baixo nível técnico das Copa América.

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