Claro que todos sabemos que o Grêmio tem uma equipe titular que apenas varia de vez em quando, especialmente durante as partidas, para usar as alternativas. No jogo do último sábado (13), vimos um time misto, quase totalmente reserva. E fiquei curioso pelo desempenho.

Depois de uma primeira etapa mediana, tivemos um bom segundo tempo. Foi muito interessante a forma com que Renato colocou dois ponteiros abertos, extremamente velozes e ainda com incursões à grande área. Como exemplo, os gols de Pepê, ambos de dentro da área. 

Mas chamou-me atenção o muito bom segundo tempo de Luan. Não foi centroavante em nenhum momento: cumpriu a função de meia e ponta de lança com muita qualidade. Movimentou-se, fez assistências – vide o primeiro gol de Pepê –, chutou em gol e ajudou na marcação.

Foi muito importante o adequado lançamento dos jovens, aliás, uma qualidade de Renato. Com Jean Pyerre na armação, efetuando lançamentos longos e verticalizando os ataques, o time teve velocidade, profundidade e chegada rápida na área. Reconheço, por outro lado, que a marcação do meio-campo esteve relativamente fragilizada, o que proporcionou alguns contra-ataques ao Vasco. Foi uma boa experiência.

O VAR atrapalha

Por fim, não posso deixar de me referir ao tal de VAR. Não iria deixar de fazê-lo, mesmo quando o Grêmio foi favorecido. Mantenho a minha opinião de que o VAR está atrapalhando o futebol.

Terceirizaram as decisões, não canso de repetir. E o fato de, nesta oportunidade, a decisão ter sido favorável ao Grêmio não muda, por enquanto, o que penso. Até porque, em outras tantas ocasiões, o Grêmio foi prejudicado. Organizem, treinem e depois apliquem. Por enquanto, ainda é uma VARzea. 

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