Quando dois clubes grandes e vitoriosos disputam uma vaga de classificação para as semifinais de uma competição importante não raras vezes a decisão passa por um simples detalhe. A propósito, o tal “detalhe”, na imensa maioria das vezes, é decisivo e fundamental nesse esporte. 

Grêmio e Flamengo jogaram uma primeira partida de extrema intensidade, com exaustão de ambas as partes e lesões decorrentes desse esforço de todos. O técnico Renato reconheceu a imensa superioridade dos cariocas no primeiro tempo. Poderiam ter matado o jogo e a classificação. Não o fizeram. Como é sabido, na segunda etapa houve mais equilíbrio. 

Considerando que são dois clubes grandiosos, qualquer dos detalhes que referi necessitam ser plenamente aproveitados. Não se pode permitir a um clube deste potencial que saia vivo depois de ter sido inferior durante 45 minutos. O futebol é caprichoso e cruel. 

Recado ao pé do ouvido

Algo me diz, ao pé do ouvido, que o Flamengo perdeu uma grande oportunidade de se classificar. A um clube como o Grêmio ou mesmo se fosse ao contrário, não deve ser permitido sobreviver diante de situação como a que se viu no primeiro tempo. As circunstâncias já permitiram, no próprio jogo, que o Tricolor crescesse e buscasse um gol. 

Com isso, o Grêmio vai para a segunda partida com o moral elevadíssimo, rememorando conquistas anteriores e acreditando na capacidade dos nossos atletas. Não se dá chance a um clube grandioso de recuperação. Vamos com tudo no Maracanã. O gremista acredita.

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