Paixão Tricolor
Cacalo: foi pênalti claro de Patrick no jogador do Cruzeiro
Não podemos partidarizar, muito menos grenalizar. Os erros e acertos ocorrem hoje para um lado e amanhã para outro
Tenho recebido inúmeras mensagens acerca das críticas, até contundentes, que fiz e vou fazer sobre a utilização equivocada do VAR. Para confirmar, repito que sou a favor, ou fui a favor, porque a tecnologia, em tese, veio para solucionar — e não criar — problemas. Não foi o que se viu no futebol brasileiro.
Na medida em que havia tão somente a terceirização das decisões, nada funcionava. Parece, e faço esta afirmação com toda a cautela, que as coisas estão melhorando. Aquilo que realmente acontece no campo de jogo começou a ser retratado pelo VAR. Mas seguem ocorrendo também imperfeições.
Em dois jogos contra o Corinthians, houve dois lances favoráveis ao Grêmio, com a mão na bola dos atletas paulistas. Um deles, fora da área, foi marcado. Dentro da área, não houve sinalização. Por que, se foram iguais? No jogo do Tricolor contra o Flamengo, o VAR foi corretíssimo, fez justiça e não se discute.
O mesmo ocorreu no lance da falta para o Cruzeiro contra o Inter. Foi pênalti de concurso, e o VAR marcou. Ponto final. Não podemos partidarizar, muito menos grenalizar. Os erros e acertos ocorrem hoje para um lado e amanhã para outro.
Desconfiança continua
De minha parte, continuo desconfiado do VAR, principalmente no Campeonato Brasileiro. Há de se consolidar uma organização séria no funcionamento, para que sejam marcados os lances que a imensa maioria das pessoas estão assistindo. E sem que haja segredo nos diálogos. A transparência será bem recebida por todos os segmentos, especialmente pelos torcedores e clubes.