Os jogadores contratados pelo Grêmio nesta temporada estão, em tese, mostrando-se superiores aqueles que estão sendo substituídos. Entendo que nenhum deles é um nome de exceção, mas todos têm boa qualidade técnica. E, neste momento, não vou tratar da questão da idade e da experiência porque quero analisar apenas o sentido do que cada um pode oferecer em plena forma. Claro que a idade avançada pode prejudicar, mas se há aval do clube, da comissão técnica e do treinador, bola para frente — mesmo que, pontualmente, eu possa divergir.

Vamos entrar nas questões táticas e de sistema de jogo: aparentemente, o planejamento que está sendo preparado e será executado trará consigo um jogo cadenciado. Maicon, o próprio Lucas Silva, Thiago Neves e Diego Souza são jogadores de boa capacidade técnica, mas de pouca profundidade. São mais condutores de bola, o que pode diminuir a velocidade da equipe.

Óbvio que há jogadores velozes, como Everton, Pepê e Alisson, por exemplo, mas eles precisarão ser muito bem assistidos para explorar suas características  principais. O Grêmio vem jogando de certa forma, em nível cadenciado, com troca de passes. Pelo que parece, estas condições serão ainda mais exploradas a partir de agora, por conta da capacidade pessoal dos meio-campistas.

Confiança e criatividade

Há de se ter muita criatividade para evitar que um sistema deste nível seja marcado pelos adversários. Por isso, penso que Renato está tratando da questão, na medida em que tudo deve ser decorrente de um planejamento para a temporada.

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