Pela experiência que tive ao buscar a formação de um elenco para disputar vários campeonatos numa temporada, é absolutamente necessário que haja um planejamento e se estabeleça o conceito que se pretenda por em prática. 

Deixo de lado a administração do departamento de futebol propriamente dito, pois, na minha modesta forma de ver, seria diferente daquela que o Grêmio pratica. Penso e tenho convicção de que o presidente deve se resguardar e ser a última instância nas decisões, o que não o afasta obviamente do acompanhamento diário dos fatos do futebol. O vice de futebol, Paulo Luz, veio depois de todas as contratações, logo, em tese, elas não são da preferência do responsável pelo departamento. 

Mas vá lá, passamos por cima porque os dirigentes já eram integrantes do mesmo corpo diretivo. Agora, o planejamento deveria ter sido feito ou contado com a participação do dirigente do futebol. 

Qual a opinião desse responsável pelo departamento acerca de uma equipe que privilegia o toque de bola lateral, cuja média de idade é relativamente elevada para efeito de enfrentar fortes competições, como teremos agora pela frente, com oito jogos em 25 dias? 

Diálogo interno e reflexão

Há jogadores que ainda não estão preparados fisicamente para a titularidade, mesmo que experientes. É hora de muito diálogo interno, muita reflexão, muita troca de ideias, para que seja alcançado o devido equilíbrio na equipe em todos os sentidos. O time é bom, precisa estar bem preparado e contar com a ambição de conquistas pelos profissionais.

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