Grêmio



Paixão tricolor

Cacalo: maturidade gremista fez a diferença no bi da Libertadores em 1995

Técnico Felipão e seus jogadores se mantiveram tranquilos, mesmo com o time saindo perdendo no jogo da volta, na Colômbia

28/05/2020 - 09h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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José Doval
Grêmio conquistou o bicampeonato da América em 1995

Na quarta-feira (27), abordei a vitória gremista na primeira partida da decisão da Libertadores, que recém havia assistido pela retransmissão do SporTV. Nesta quinta (28), prossigo na análise, com a segunda partida e a conquista do título do Grêmio de bicampeão da América.

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Foi um jogo diferente aquele de Medellín, em relação ao primeiro. O Tricolor levava uma vantagem de dois gols, em face do resultado ao confronto de ida. O Nacional colombiano iniciou a partida com forte pressão. Em poucos minutos fez 1 a 0. Tivemos uma certa preocupação. Mas eu, que estava no banco de reservas junto ao Felipão, confesso que rapidamente me acalmei.

Percebi a tranquilidade do técnico e a maturidade dos atletas gremistas em campo. E, pouco a pouco, a equipe tricolor foi controlando o jogo e criando oportunidades de empatar, fato que somente veio a ocorrer no final da segunda etapa, com toda a justiça. 

Foi realmente inesquecível

Foi o espelho de um time maduro, ciente do que deveria fazer e, com todo o brilhantismo, obteve o título de bicampeão da América. Dali em diante foi uma festa só. No avião e, principalmente, na chegada a Porto Alegre. A cidade parou e a nação tricolor comemorou como nunca. Foi realmente inesquecível, e temos guardados em nossos corações toda aquela comemoração. Os atletas e a torcida mereciam aquele título.


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