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paixão tricolor

José Augusto Barros: que governantes e dirigentes tenham juízo

Graças a Deus, o presidente do Grêmio está acatando as orientações das autoridades

22/05/2020 - 07h00min

Atualizada em: 22/05/2020 - 07h00min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Ricardo Wolffenbüttel / Agencia RBS
Bola ainda deve demorar a voltar a rolar no Estado

Na noite de quarta-feira, acompanhei a entrevista de Carlos Augusto Montenegro, ex-presidente do Botafogo, no programa Troca de Passes, do SporTV, no qual ele criticou a volta aos treinos de Flamengo e Vasco contra as recomendações da prefeitura do Rio. 

Em uma reflexão interessante, lá pelas tantas, ele criticou também a volta aos treinos da dupla Gre-Nal, questionando, entre outras coisas, quem os gaúchos iriam enfrentar, já que a maior parte dos times do país está parado.

Respeitando as diferentes situações de diversas capitais do país e sempre lembrando que Porto Alegre está flexibilizando diversas regras de isolamento social, de maneira muito bem controlada, fiquei pensando nas críticas de Montenegro, que trouxe um questionamento, em especial, que eu concordo: de onde saiu que o futebol é essencial para a sociedade? 

Ah, beleza, ele gera empregos, renda, patrocínios, trabalho na imprensa esportiva, entretenimento para o povo. Tudo isso, eu concordo, pois também sou fã de futebol, assisti avidamente ao retorno do Campeonato Alemão, no último sábado. Porém, lá, o retorno se deu com muita segurança, um ambiente completamente diferente do nosso.

A hora é de salvar vidas

Graças a Deus, o presidente do Grêmio está acatando integralmente as orientações das autoridades e, até o momento, o clube retomou apenas os treinos. Mas, lembrando das falas do Montenegro: por qual motivo o futebol é assim tão essencial? Para salvar empregos? Sim, diversas áreas precisam voltar, para salvar empregos, não tenho dúvida disso. 

Mas, nesse momento, em que a situação começa a se complicar (ainda mais), não me parece ter o menor sentido esse debate. A hora é de salvar vidas, o debate de uma volta do futebol não tem sentido. Para completar, ele disse que precisamos rezar para Deus, que o impacto seja menor. Neste momento, oremos que esse impacto seja pequeno e que nossos governantes e dirigentes de clubes tenham juízo. 


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