Muito pouco me atrevo a escrever com detalhes sobre a situação financeira dos clubes pelo simples fato de que não teria conhecimento sobre as mesmas, salvo, meras informações que são divulgadas nos meios de comunicação. Nem o balanço do Grêmio, que por força de participação interna poderia examinar, não o faço em detalhes porque penso que se trata de fatos internos, relevantes e de certa forma sigilosos nas especificações. Mesmo que balanço seja tornado público. Mas, é uma decisão pessoal que não me afasto. 

Escrevo e debato coisas de futebol, algo na área jurídica e afins, até porque não sou especialista em questões financeiras. No entanto, ao examinar uma matéria publicada nos jornais, cuja origem desconheço, fiquei perplexo com o tamanho da dívida de alguns clubes brasileiros. Confesso que, por ter sido dirigente, custo a entender, como tais clubes fazem para sobreviver. São de tal montante as dívidas de alguns clubes que tenho certeza, caso se tratassem de empresas comerciais, estariam falidos. 

Sempre à distância, tomei conhecimento do balanço trimestral divulgado pelo Grêmio. Apresentou um significativo superávit nas suas contas o que tranquiliza a torcida gremista no que diz respeito ao futuro do clube. Em consequência, sinto-me no dever de cumprimentar os gestores do clube na pessoa do presidente Romildo Bolzan Júnior por estarem tratando com todo o zelo das finanças tricolores. É muito importante conquistar títulos, mas também é por demais relevante manter o clube saudável financeiramente.