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Paixão Tricolor

Cacalo: problemas paralelos

Além da pandemia, temos de analisar a questão dos contratos dos atletas profissionais

27/06/2020 - 09h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Lucas Figueiredo / CBF
Com a interrupção das competições, estes problemas paralelos vão se tornar presentes no final da temporada

Ficamos examinando uma série de questões que envolvem os clubes de futebol neste momento de crise plena e encontramos várias outras dificuldades, além da ausência de jogos. Por exemplo, a questão dos contratos dos atletas profissionais.

Todos os ajustes têm prazo definido de vigência, ou seja, são contratos com prazo determinado. Na imensa maioria dos grandes clubes, estes contratos possuem tempo suficiente para que não haja uma preocupação incidente. Salvo quando não há mais interesse do clube no aproveitamento do jogador e necessita mantê-lo em face do tempo de contrato. Só para explicar, é o caso do centroavante André, atualmente do Grêmio.

Mas os ditos clubes pequenos fazem ajustes rápidos, no máximo de um ano, como regra geral, às vezes até menos, pela duração da competição. A lei exigia uma duração mínima de 90 dias para o contrato. Agora, houve alteração, permitindo ajustes de 30 dias.

Contrato mínimo

Considerando que há hipótese de alguma competição não terminar até o final do ano, poderá haver essa prorrogação por 30 dias. Pode ser bom para alguns clubes, mas não será para os profissionais, que não terão mais a garantia do contrato mínimo de três meses. Com a interrupção das competições, estes problemas paralelos vão se tornar presentes no final da temporada.

 


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