Há poucos dias escrevi acerca do aproveitamento dos jovens das categorias de base do Grêmio. Penso até que tal aproveitamento é razoável, na medida que no Gre-Nal, por exemplo, a equipe terminou o jogo com seis meninos em campo. É uma excelente média. 

Mas, me parece que o clube está atrasando um pouco a utilização desses jovens. Somente com 22 ou 23 anos alguns têm tido a chance de ascenderem aos profissionais. Determinados jogadores bem avaliados, com 18 ou 19 anos, já podem integrar a equipe de cima. Mas, é o critério que o clube adota. 

No entanto, talvez por isso, alguns jovens promissores estão deixando o Grêmio antes do devido tempo. Ferreira não quis renovar, Walace saiu quase que obrigado, Tetê nem chegou a jogar e agora estamos na iminência de perdermos Diego Rosa e Elias. 

Reconheço a  dificuldade da direção para administrar estas situações, mas, penso que algo deve ser feito, para que deixemos de perder jogadores tidos com futuro brilhante. Eles jogam, se destacam com a camisa tricolor e, no primeiro momento, desprezam o clube que os colocou vitrine. O clube fica refém de empresários e das situações que se criam. Tenho certeza que internamente o Grêmio está buscando novas atitudes para evitar outras perdas.