Grêmio



Paixão Tricolor

Cacalo: espero um Gauchão sem choro ou chilique

Todos querem ver um futebol bem jogado, independentemente das condições dos gramados

28/07/2020 - 09h00min

Atualizada em: 28/07/2020 - 09h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Jefferson Botega / Agencia RBS
No Gre-Nal, técnico Eduardo Coudet reclamou nas condições do gramado do estádio Centenário

O choro é livre. Já escrevi em uma coluna, há alguns dias, referindo-me ao Gre-Nal, que tinha ficado perplexo com a manifestação vinda dos colorados acerca da arbitragem. Antes do jogo, fizeram uma enorme pressão sobre o árbitro, numa atitude de criar uma vacina diante de uma eventual derrota, que não tem sido eventual. O Grêmio mais uma vez venceu o clássico. 

Após empatar com o Esportivo, saindo atrás no marcador, voltou a choradeira. Tal qual no Gre-Nal, a desculpa esfarrapada foi novamente a condição do gramado, esquecendo que o campo é igual para os dois clubes. O técnico colorado ameaçou ir embora, ou seja, pular da barca. Fico imaginando se os campos no interior da Argentina são aqueles tapetes que todos gostaríamos de ver, pois foi por lá que o profissional colorado apareceu para o futebol. Infelizmente ninguém perguntou isso para ele na entrevista coletiva, até porque a choradeira era grande. 

Chego novamente à conclusão de que o Campeonato Gaúcho é realmente diferente dos demais. Ninguém dá bola para ele, mas a cada rodada renovam-se as queixas. É aquele velho ditado: ganhar não vale nada, às vezes nem é contado como título, mas perder vale muito. Vamos aguardar esta última rodada, esperando que a coisas corram normalmente e aqueles que forem melhor dentro do campo alcancem a classificação, sem choro nem chilique. Afinal, todos queremos ver futebol, principalmente se for bem jogado.






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