Sempre que possível, ao fazer uma análise sobre o Grêmio, procuro exercer um raciocínio crítico sem deixar de ser gremista. Por exemplo: não me agradou preservar um time inteiro na segunda rodada do Brasileirão. Mas, com exceção desta partida, acredito que as demais atuações tricolores foram satisfatórias.

Em todas elas, o time foi superior aos adversários e só deixou de vencer por essas coisas do futebol. Alguns jogadores não estiveram bem, o técnico Renato pode ter cometido alguns equívoco. Esses fatores pertencem a uma análise subjetiva e são relativamente normais em uma equipe de futebol.

Procuro ser gremista sem ser chapa-branca ou oficialista. Tenho consciência dos eventuais erros cometidos no futebol do clube, mas jamais farei críticas demolidoras ou destrutivas. Estou aqui para opinar sobre futebol, e não para aproveitar o espaço com críticas contundentes — ainda mais contra meu time do coração.

Contra o Flamengo, deixamos de vencer por estes caprichos da bola. Tivemos três ou quatro chances vivas de marcar contra nenhuma dos cariocas. Por todos estes motivos, tenho achado exageradas e radicais algumas críticas que li por parte de analistas e outros tanto que se dizem gremistas nas redes sociais.

Passaram dos limites

Alguns destes, inclusive, estão passando dos limites da boa educação, com críticas pessoais desnecessárias. Pode haver erros, acredito, mas tenho consciência de que o departamento de futebol é sério, honesto e quer o melhor para o clube. Podemos até divergir eventualmente, mas há trabalho, entrega e dedicação.