Tenho emitido, reiteradas vezes, opinião crítica construtiva em relação ao Grêmio, mas sempre com alta dose de racionalidade. Não quero deixar de ver eventuais carências no meu time. Tenho sempre reconhecido que nossa equipe está oscilando exageradamente entre uma partida e outra — muitas vezes, no próprio jogo.

Mas futebol é competição e comparação. Salvo raríssimas exceções, não percebo equipes, tanto no Brasileirão quanto na Libertadores, claramente superiores ao Grêmio. O fato de o Tricolor sofrer derrota aqui ou ali não decreta melhor qualidade do adversário. Deixo por conta das oscilações e irregularidades nas atuações.

Virando a página, o Grêmio é tricampeão gaúcho, com suas dificuldades, mas é campeão. Atualmente, também cheio de obstáculos, é líder de sua chave na Libertadores e está antecipadamente classificado para a fase seguinte. Logo, não é uma campanha ruim, embora não se possa dizer que seja maravilhosa por conta dos desempenhos.

No Brasileirão, reconhecidamente não vamos muito bem. Mas, particularmente, creio na recuperação. Então, considerando todos estes aspectos, a maioria deles positivos, a nação tricolor entende que o time deve crescer de produção para aspirar algo maior.

Questão de momento

No entanto, futebol é momento, e estamos classificados na Libertadores. Só nos resta, assim, cumprimentar todos os nossos adversários e sugerir que eles sigam o líder.