Paixão Tricolor
Cacalo: saudosismo e futuro no futebol
Com muita honra e orgulho, transmiti este amor ao Grêmio aos meus três filhos
Quando houve a inauguração do glorioso Estádio Olímpico, lá em 1954, eu acabara de alcançar quatro anos de idade. A partir daí, meu pai me levou a todos os jogos no Velho Casarão, até que eu pudesse ir por conta própria. Associei-me no ano seguinte à inauguração – obviamente, tudo por conta, ainda, de decisão paterna. Depois disso, nunca mais deixei de acompanhar e estar ao lado do querido Grêmio.
Com muita honra e orgulho, transmiti este amor ao clube aos meus três filhos. Eles foram criados dentro do Olímpico. Hoje, adultos, raramente perdem um jogo do Tricolor. Cumpri minha missão de pai gremista. Quando fui dirigente, eles estiveram sempre comigo.
Faço essa manifestação rigorosamente saudosista porque ontem reverenciamos a data do último grande jogo realizado no velho Olímpico. Na época, choramos, desde cedo lágrimas de saudade, que com certeza sentiríamos e realmente sentimos. A Arena aplacou de certo modo essa nossa tristeza e nos deu um alento para o futuro, que está se confirmando. E, dentro do nosso novo estádio, recomeçaram os títulos e as grandes conquistas.
Do Casarão à Arena
Não esqueceremos jamais do Olímpico. Mas a Arena já conquistou, além de títulos, nossos corações. E será exatamente neste palco que estaremos hoje à noite, abrindo as portas para o futuro.
Vencendo o Guaraní do Paraguai, estaremos classificados para as quartas de final de mais uma Libertadores. Temos vantagem para isso e, principalmente, temos time para tanto. Nossos jogadores estarão em campo com dignidade, humildade e dedicação na busca da