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Luciano Périco: por que Renato Portaluppi é o grande personagem da história do Grêmio

Em 117 anos do Tricolor, vários nomes ficaram marcados como ícones do clube

01/12/2020 - 07h00min


Luciano Périco
Luciano Périco
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Omar Freitas / Agencia RBS
A emoção do ídolo gremista na inauguração da sua estátua na esplanada da Arena, em 2019

Lara era o craque imortal, reverenciado por tal alcunha no hino do Grêmio escrito por Lupicínio Rodrigues. O goleiro foi figura marcante na década de 1930, tendo a  Baixada no Moinhos de Vento, o seu palco de desempenhos épicos. A morte de Lara em 1935 é cercada de lendas, de que o arqueiro teria falecido depois de um clássico contra o Inter, pois já estava com tuberculose. Na realidade, a morte ocorreu depois de outros jogos, pouco tempo depois do Gre-Nal, Farroupilha.

Gessy, assim como Lara, era de Uruguaiana, também converteu em craque na era romântica do Grêmio. Ficou marcado pelos quatro gols marcados contra o Boca-Juniors-ARG, dentro da Bombonera. Na noite anterior havia passado na noite na festa comemorando a aprovação no vestibular de odontologia. Luiz Carvalho, antes de se tornar presidente nos anos de 1950, também foi jogador de futebol do Grêmio.

O saudoso Tarciso, o Flecha Negra, foi a atleta que mais vezes vestiu a camisa tricolor. Por isso, está para sempre na história. Marca inatingível. O maior jogador formado pelo futebol gaúcho, apesar das polêmicas e da relação tumultuada com a torcida, foi Ronaldinho. Rei do Barcelona. Eleito duas vezes o melhor do mundo, tinha magia nos pés. Também não dá para esquecer de Everaldo, campeão do mundo em 1970 pela Seleção Brasileira na Copa do México e, que por isso, virou uma estrela dourada na bandeira do Grêmio. E Airton Pavilhão, apontado por Pelé como o zagueiro que melhor o marcou.

Mas há um personagem dos tempos modernos do futebol gremista que ainda segue fazendo história. Renato Portaluppi, após o duelo contra o Goiás, superou a marca histórica de uma lenda chamada Oswaldo Rolla, e passou a ser o treinador que mais vezes comandou o Grêmio. Já são 384 jogos comandando o Tricolor da casa-mata. Marca que ainda será ampliada. Dificilmente alguém conseguirá bater.

Foguinho e Renato também foram jogadores marcantes, cada um a sua época. O camisa 7, com toda a sua impetuosidade, esteve presente na maior conquista do clube, o Mundial de 1983. Conquistou a Libertadores da América como atleta e treinador, fato raro na história da competição. No futuro, Renato Portaluppi será lembrado como o maior personagem da história do Grêmio. O homem que virou estátua. 


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