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Paixão Tricolor

Cacalo: o descrédito das categorias de base

Apesar da qualidade dos jovens de casa, clubes buscam soluções fora e caras

31/08/2021 - 09h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Lucas Uebel / Gremio.net
Campaz (E) foi uma das contratações mais caras da história do Grêmio

Muito se fala acerca da qualidade de jogadores que advém das categorias de base de clubes grandes. Claro que isso existe, mas não é somente isso. Vou me ater nos dois grandes aqui do Sul, no caso, a dupla Gre-Nal. 

O Grêmio acaba de fazer uma contratação milionária de atleta vindo do futebol colombiano, com 21 anos de idade. Dizem que foi a maior aquisição da história do clube. Faço uma premissa, se confirmar suas apregoadas qualidades, se vingar como grande jogador, deixa de ser caro e Campaz passa a ser barato, pelo que produzir. Afora este aspecto, que é fundamental, com os valores dispendidos nas categorias de base, com vários times "sub alguma coisa" disputando competições, será que não há mais de um jogador de 20 anos capaz de ser titular? Um jovem colombiano é claramente superior aos jovens gremistas, já integrados ao clube? 

Se a resposta for positiva, algo está errado. Ou o colombiano é ou será um fenômeno ou a base não produz bons jogadores. Vale o mesmo para o Inter, que recém-contratou dois jovens de 20 anos, além de outros anteriormente. E consideremos também que atletas oriundo da base, como regra geral, só entram no time por necessidade. 

Penso que pode haver um maior investimento na base para que bons jogadores sejam avaliados e aproveitados assim que forem conhecidas suas aptidões. Por fim, apesar de tudo, de visíveis dificuldades, acho que Grêmio e Inter ainda fazem um razoável  trabalho dentro de suas possibilidades. 


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