Há quem tenha dito que alguns jogadores do Grêmio estimularam a saída do técnico Felipão do comando tricolor. Sei que isso pode acontecer no futebol, mas, conhecendo Luiz Felipe Scolari, e como tenho a pretensão de saber dos seus procedimentos pela convivência que tivemos diariamente durante quatro anos, custo a crer nesta hipótese.

Explico: pela minha vivência, tendo trabalhado com vários profissionais, a grande virtude de Felipão sempre foi seu relacionamento com os atletas. Isso pode ter mudado, mas permaneço com essa dúvida. Admitindo, apenas em nível de argumento, e sendo sabedores disso, caberia aos novos dirigentes do departamento de futebol adotar soluções internas que restabelecessem o bom convívio. Até porque Dênis Abrahão e Sérgio Vasques são suficientemente experientes para enfrentarem esse tipo de situação.

Diálogo permanente, respeito mútuo entre dirigentes e atletas, sempre levando em conta a questão hierárquica, de modo que haja confiança recíproca, são alguns caminhos para a boa convivência. A cobrança deve existir, mas os profissionais devem entender que o objetivo é alcançar resultados positivos.

União é essencial

Por todas estas razões, aqueles jogadores que forem escalados devem dar o máximo de si na busca comum por vitórias. Unidos, fortes e responsáveis, os integrantes do departamento de futebol, e aqui incluo todos os protagonistas, serão muito difíceis de ser batidos. E que isso possa ocorrer daqui para a frente.