Aconteceram dois fatos nos últimos dias, entre tantos outros, que me obrigam a convidar os amigos leitores a termos alguns minutos de diversão. Na área do Inter, Geromel, esperando a cobrança de escanteio, procurava se desvencilhar de um jogador colorado que o puxava pelas costas, acabando por derruba-lo. 

Aí, fomos obrigados a ouvir a manifestação catedrática de especialistas de arbitragem, que tiveram o desplante risível de informar que ambos estavam disputando o espaço na área colorada. Se um deles vem atrás do outro, agarrando-o, como podem estar disputando espaço? Podem entender de regra, de legislação, mas a visão se lances no jogo é muito curta, com deficiência visual. 

Também nos últimos dias, houve julgamento pelo STJD do Flamengo, em face dos cantos homofóbicos, bem identificados por parte de seus torcedores. Milhares deles e não somente um ou poucos. Lembrei-me de casos semelhantes com o Grêmio. Entre tantas punições, o Grêmio foi excluído da Copa do Brasil. 

Pois o Flamengo foi julgado e, com toda a isenção possível dos eminentes julgadores, doutores em justiça desportiva e cuidadosos com a jurisprudência, condenaram o time carioca. No entanto, aplicaram uma multinha qualquer, sem criar nenhum tipo de maior prejuízo aos cariocas. Equidade em decisões, jamais.

E nesta terça-feira, graças a uma absurda liminar desse STJD, enfrentaremos o Fluminense, com portões fechados. Realmente é risível o futebol brasileiro e a gloriosa CBF.