A partida contra o Atlético-MG foi, sem dúvida, a melhor atuação do Grêmio neste Campeonato Brasileiro. Não que tenha sido uma exibição de gala, mas foi de muito bom nível técnico e tático. 

A troca de goleiro não teve influência, porque os dois — Gabriel Chapecó e Brenno — são de excelente qualidade. A zaga esteve muito bem postada, anulando praticamente todas as jogadas de ataque do time mineiro. Aqui já residem as injustiças. Houve uma chance de gol do Atlético, muito bem concluída por seu atacante. E foi só. O pênalti mal assinalado, com duas irregularidades flagrantes, foi decisivo no resultado da partida. Logo, o conjunto de arbitragem, onde incluo o VAR, foi incompetente ao extremo. 

O meio-campo tricolor, tanto com Villasanti quanto com Campaz, foi capaz de criar jogadas e possibilitar cinco ou seis chances de gol. Borja teve duas oportunidades imperdíveis, além de outras tantas decorrentes de criatividade do time. O resultado não traduz o que se viu no campo. Afora os prejuízos de arbitragem, há que se reconhecer que enfrentamos uma grande equipe, líder do campeonato. 

Mas, surgiu uma boa perspectiva de crescimento do time e mesmo com a situação difícil que estamos, ainda ouso dizer que estou entre aqueles que acreditam numa reação tricolor. A equipe mostrou que tinha condições de jogar mais do que vinha jogando e o técnico Mancini parece que acertou a  forma de atuar.