Embora não tenha entendido exatamente os motivos dos afastamentos dos atletas, respeito por inteiro a decisão da direção, que vive o dia a dia permanentemente. Eles são as pessoas mais adequadas e capacitadas para adotarem tal posição. 

O receio que eu tinha, e agora saberemos, é a repercussão de como uma atitude como esta pode refletir no grupo de atletas. No entanto, como conheço os atuais dirigentes, e sei da honestidade e do gremismo deles, quero crer que foi a melhor solução para o elenco. O importante, neste momento, é focar exclusivamente no interesse do clube, e na busca das vitórias necessárias para tentar fugir do rebaixamento. 

O que mais me chamou a atenção foi o afastamento de Jean Pyerre, patrimônio do clube, valorizado em todos os lugares, com diversas propostas de negociação inclusive para a Europa. Claro que, com todos os treinadores que o Grêmio teve nesta temporada, ele teve suas oportunidades e não conseguiu se firmar. Já houve outros casos no próprio Grêmio de jogadores considerados de exceção não terem aproveitado as chances que lhe foram concedidas. 

Com a consciência tranquila dos dirigentes, acerca de que a decisão tomada seria a melhor para o clube, Jean Pyerre foi afastado, deu para entender que por falta de comprometimento. Ninguém nega o seu grande futebol, mas isto não é suficiente para torná-lo um jogador competitivo. Veremos agora se com estas alterações o time apresenta melhor rendimento e vence as próximas partidas.