O resultado negativo no Mineirão foi injusto para o Grêmio. De início, Vagner Mancini promoveu várias trocas para encarar o Atlético-MG. Chapecó assumiu a meta no lugar de Brenno. Rafinha começou na lateral direita. Não acrescentou mais do que Vanderson. Cortez foi mantido na esquerda. Alisson acabou barrado. Ferreira e Borja jogaram no ataque. Ainda no primeiro tempo, Villasanti saiu para a entrada de Campaz. 

Douglas Costa foi o principal destaque gremista. Entrega total. O grande problema é que Borja cansou de perder gols. Para quem está com a corda no pescoço, isso não pode acontecer. O colombiano carimbou a trave duas vezes e perdeu uma chance na cara de Everson. O Galo, com toda a eficiência, fez 1 a 0 com Zaracho, na única chance da etapa inicial. 

No começo do segundo tempo, Campaz conseguiu fazer o 1 a 1. Parecia que as coisas melhorariam para o Grêmio no campeonato. Alarme falso. A partir da igualdade no marcador, o líder do Brasileirão foi para cima. 

Cuca fez trocas usando a qualidade do elenco. E tudo desandou de vez para o Tricolor, em mais um pênalti desnecessário cometido por Campaz. Vargas cobrou no cantinho. Placar 2 a 1. 

Mesmo sem terem feito uma grande partida, os mineiros somaram os três pontos. O grito de campeão, que está entalado na garganta da torcida atleticana há 50 anos, vai acontecer. Agora restam 10 rodadas para o Grêmio tentar a salvação. A atuação em Belo Horizonte até teve pontos positivos. Só que no final, nada dá certo. A tarefa de escapar do inferno é muito difícil.