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Hora de acertar

Luciano Périco: os erros que Vagner Mancini não pode mais cometer no Grêmio

Atuação contra o Fluminense trouxe subsídios para o treinador escolher a melhor escalação para encarar o América-MG no sábado (13)

11/11/2021 - 06h00min


Luciano Périco
Luciano Périco
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Félix Zucco / Agencia RBS
Mancini precisa parar de insistir em quem não dá resposta

A vitória sobre o Fluminense trouxe algumas questões importantes para Vagner Mancini escalar a equipe que encara o América-MG, em Belo Horizonte, no sábado (13). Chega de insistir em quem não dá resposta. 

Depois de cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo, Thiago Santos não deve retomar a titularidade. O volante vinha de uma sequência de más atuações. Marcava mal, chegava atrasado nos lances e tinha dificuldades na saída de bola. Matheus Sarará deu boa resposta contra o tricolor carioca. Foi dele a assistência perfeita para o gol de Diego Souza. Precisa ser mantido. 

Na lateral esquerda, analisando as opções, confesso que não sei qual é a melhor alternativa. Mancini já indicou que não pretende mais improvisar Rafinha na posição. Diogo Barbosa pouco fez na chance que teve contra os cariocas. Com isso, o experiente Cortez deve retornar ao time. Quanto a Guilherme Guedes, que gostaria de ver mais vezes em campo, todos os treinadores que passaram na Arena não escalaram o guri. É um mistério. 

Ainda sem poder contar com Gabriel Chapecó, Villasanti e Borja, o treinador gremista poderá repetir as peças colocadas contra o Flu na Arena. No gol, Brenno não se discute. Com o gol marcado, Diego Souza, ao que pese as dificuldades físicas, deve iniciar como titular. Já para a vaga do paraguaio no meio-campo, Campaz poderia ter uma nova oportunidade. Ele até não foi bem na última amostragem, mas ainda se tem pouca rodagem para ser definitivo com o colombiano.

Há, ainda, outra questão importante. Elias Manoel deve ser titular. A saída dele no intervalo no último jogo foi uma grande erro cometido por Mancini. O equívoco foi maior porque preservou em campo Alisson, que se repete na falta de criação, com pouca força ofensiva e com chutes sem perigo nenhum. É banco, assim como Ferreira, que vive má fase.


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