Atualmente, a maioria dos treinadores de futebol tem utilizado esquemas que contemplam uma série de requisitos, menos jogarem de forma simples e produtiva, permitindo que logo o atleta tenha facilidade de entender o desejo de seu técnico.
Na prática, temos visto uma miscelânea de números que correspondem a determinado tipo de sistema tático. Considerando que como regra geral há muito pouco tempo para treinamentos, dificilmente o atleta absorve o que pretende o treinador e nem sempre os resultados são bons.
Tenho um longo período trabalhando em futebol, o que me concede uma certa experiência de vestiário e de convívio com os mais diversos treinadores. Não me recordo de um profissional que tenha, na busca de vitórias, criado situações modelares em nível de esquemas atípicos ou daquelas invenções na forma de jogar. Mas existem alguns que até podem ter dado certo em determinados momentos.
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Fiz este preâmbulo para chegar ao Grêmio. Roger não inventa, mas tem procurado consolidar uma forma de atuar que não está dando resultado. O time não pode jogar com o meio de campo somente com um volante de marcação, pois isso determina que os outros integrantes tenham que assumir responsabilidades que não condizem com suas características.
Penso que dois volantes de marcação, dois meias que ajudem a cercar e dois atacantes podem facilitar o trabalho do time, sem exigir muita alternativa tática dos atletas