Você, caro leitor, sabe qual foi a diferença mais evidente entre Cruzeiro e Grêmio no duelo do Horto neste domingo (8)?  Vontade. Um time sem brios. Enquanto os mineiros jogaram por um prato de comida, os gremistas adotaram uma postura molenga, sem capacidade de indignação e que facilmente se submeteu ao adversário.

Mesmo com as suas limitações técnicas, a Raposa demonstrou uma marcação implacável. Intensidade total. Jogadores se multiplicavam para cumprir funções. Muita transpiração. O gol dos mineiros, marcado contra por Rodrigo Ferreira, saiu na insistência. Martelou até meter a bola na rede.

Já o Grêmio de Roger Machado teve dificuldades gigantes para sair de trás e criar jogadas pelo meio. Uma equipe com cara de retranca. Claramente, os atacantes de lado tendo que defender mais do que resolver na frente. Travado, Lucas Silva pouco fez. Saiu no intervalo. Na frente, Diego Souza ficou abandonado.

Na etapa final, como se projetava, o Cruzeiro não conseguiu manter o ritmo acelerado. Cansou, e o Tricolor não aproveitou. A jogada mais perigosa só veio apenas aos 16 minutos do segundo tempo. Ataque puxado por Gabriel Silva e conclusão de Elias para fora. Depois Ricardinho ainda teve outra chance de fazer gol. 

No fim das contas, dos males o menor. Mesmo o tropeço, o Grêmio fechou a rodada no G-4. Mas tem de melhorar e muito desempenho se não quiser sofrer na Série B.