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Cacalo: falecimento de Ranzolin deixa uma lacuna no rádio esportivo gaúcho

Ele ensinou muito para quem quisesse trabalhar numa rádio potente como a Gaúcha

18/08/2022 - 20h19min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Genaro Joner / Agencia RBS
Ele foi um chefe generoso, sempre pronto para acolher e ensinar

Quando comecei a trabalhar na Rádio Gaúcha, mais especificamente no Sala de Redação, recebi orientações do então vice-presidente da empresa, Geraldo Corrêa, sobre a rádio propriamente dita, do nosso diretor à época, o grande Armindo Antônio Ranzolin. Ele ensinou muito para quem quisesse trabalhar numa rádio potente como a Gaúcha.

Durante 20 anos, ao lado desta coluna do Diário Gaúcho, cumpri com um trabalho todos os dias no Sala de Redação. Não posso esquecer, jamais, que inúmeras vezes me socorri dos ensinamentos do Ranzolin para que pudesse exercer minha atividade com a maior qualidade.

Ele foi um chefe generoso, sempre pronto para acolher e ensinar. Não houve sequer uma única oportunidade em que algum de nós que trabalhasse na rádio precisasse de orientação e que não fosse atendido por ele.

Precisão inigualável

O falecimento do Ranzolin deixa uma lacuna no rádio esportivo gaúcho. Lembro-me como se fosse hoje: Ranzolin narrando o gol de Dinho, que deu o título da Libertadores de 1995 para o Grêmio e, por igual, a decisão a contra o Ajax. Poucos profissionais tiveram tanta precisão na sua tarefa quanto ele.

Deixo o meu sincero abraço de pêsames à sua esposa Yara, aos filhos, Ricardo e Cristina, e extensivo a todos os demais familiares. Seu nome e sua generosidade ficarão para sempre lembrados. Assim como sua ética, sua capacidade de trabalho e seu respeito a quem com ele trabalhou.


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