Nilmar está motivado. No mesmo dia em que assinou o contrato com o Inter, na terça, já esteve no CT do Parque Gigante para alguns trabalhos e avaliações com o preparador físico Élio Carravetta. Ao longo da semana, trabalhou na academia, realizou exercícios no clube, correu na caixa de areia e tocou na bola pela primeira vez como novo contratado do Inter.

Nesta quinta-feira, pela manhã, a dinâmica foi feita no Parque Marinha. Nesta tarde, na ESEF, no Jardim Botânico, novos testes e exames. Tudo para que, no domingo, o programa de retreinamento do reforço seja esmiuçado e seguido à risca.

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A ideia de Carravetta é liberar Nilmar para o preparador físico Cristiano Nunes nas primeira semana de outubro. Era especulado que dia 4 de outubro, diante do Cruzeiro, o atacante poderia estar em campo. Dificilmente será. Assim que Nunes receber o jogador das mãos de Carravetta, uma avaliação será feita para decidir sua estreia. Não está descartada, ainda, escalações gradativas: 15 minutos em um jogo, 30 em outro e assim por diante.

- Às vezes, entrar no meio da partida tem desgaste até maior, dependendo do contexto do jogo. Estamos estimulando a adaptação do Nilmar, provocando estímulos, a questão psicomotor. Ainda não temos adaptação de carga, de esforço - afirmou Carravetta.

Nesta sexta-feira, Nilmar trabalhará em dois turnos. O mesmo ocorrerá no sábado. Domingo, apenas em um período. Carravetta explica que é muito cedo para afirmar que tipo de resposta o corpo de Nilmar dará para os exercícios propostos. Como os trabalhos são leves, o jogador sequer tem sentido fadiga. A tendência é que, a partir de segunda, o desgaste será maior. Conta muito, segundo Carravetta, o foco do camisa 7 em manter-se bem fisicamente nos treinos realizados na Capital:

- Ele tem baixo percentual de gordura, é muito ágil, tem muito ritmo e coordenação. Vamos seguir neste trabalho de adaptação do corpo, seguir estimulando. O que gostei é que ele está muito motivado. Ajuda muito do processo de retreinamento. Não podemos desconsiderar que ele veio de dois anos no futebol do Catar. É um processo de recuperação de longo prazo - definiu o preparador.

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