O técnico Abel Braga não gosta de times encolhidos, defensivos, prontos para perder ou empatar. E nesse sentido está com a maioria dos torcedores, que abominam retrancas, incompatíveis com as melhores tradições de criatividade do futebol brasileiro.
Mas o problema é que nem sempre os jogadores escalados com a missão de fazer gols satisfazem a expectativa do técnico. Dois jogadores colorados, os centroavantes

Rafael Moura e Wellington Paulista, estão em dívida com a torcida. Mas, paradoxalmente, até podem atuar juntos na partida deste sábado contra o Atlético-PR, em Curitiba. Em principio, não gosto desse tipo de escalação.

Que seja um ou outro. E quem atuar como centroavante deve ter a companhia de jogadores talentosos, que se aproximem para ajudar na construção e finalização das jogadas. Centroavante isolado entre marcadores implacáveis é um zero à esquerda.

Não tem utilidade prática.

Na espera por Nilmar

Mas o fundamental é que tanto Rafael Moura quanto Wellington Paulista encontrem, sem demora, o caminho em direção às redes, marcando gols que justifiquem os salários que recebem. Até porque os dois terão, nos próximos dias, um concorrente de peso: Nilmar, apresentado na sexta-feira à tarde aos torcedores colorados no Beira-Rio.

Se Nilmar readquirir em seguida sua melhor forma, será titular incontestável do ataque colorado, sem dar espaço para outro concorrente. Mas de nada valerá para o time a contratação de Nilmar se o Inter falhar na sua missão de somar pontos para ao menos se manter no G-4 até o final do campeonato, onde o Cruzeiro consegue, a cada jogo disputado, ficar mais próximo do titulo. Nilmar deve ser útil ao Inter ainda este ano. No ano que vem, é outra história.