O momento vivido pelo time do Inter é preocupante. Nada acontece de acordo com os planos do técnico Abel Braga, que vê a equipe perder jogos sem reação adequada à grandeza do clube. E o pior é que aumenta a cruzada de caça às bruxas, expondo em público a cabeça dos jogadores. O mais visado antes da derrota para o Vitória era o centroavante Rafael Moura.
Corretamente, Abel o retirou do time, evitando que se tornassem mais sérios os problemas enfrentados pelo jogador. Wellington Paulista foi para a partida e seu desempenho não foi muito melhor. Mas ao menos  não voltou de Salvador no papel de vilão. Agora é o goleiro Dida que está ocupando o lugar de Moura no pau-de-arara impiedoso da crítica.

Hora da sensatez

É evidente que o expediente da radicalização, da intolerância contra técnico e jogadores não é recomendável para o Inter. Mais do que nunca, a equipe precisa reagir imediatamente, com o apoio de todos os colorados sensatos. E que o técnico Abel Braga seja mais afirmativo nas modificações que deve fazer para que o time vença o Botafogo no domingo, dentro do Beira-Rio.
Até a hora do jogo tem que haver muita conversa, na base da franqueza entre os envolvidos na campanha do Inter, que ainda está bem colocado na parte alta da tabela, embora o titulo do Brasileiro seja quase uma impossibilidade. A  politica de terra arrasada, reforçada com o engajamento ridículo de anticolorados, que desejam ver o circo pegando fogo, não vai ajudar em nada a equipe.

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