Após ser goleado e eliminado pelo Atlético-MG da Copa do Brasil, o Corinthians vem pressionado a Porto Alegre para o jogo de domingo contra o Inter, às 16h. Em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira, o técnico Mano Menezes revelou ter colocado o cargo à disposição, mas foi bancado pela direção.

Antes disso, cerca de uma centena de torcedores protestou contra o treinador e jogadores no lado de fora do CT Joaquim Grava. A Polícia Militar acompanhou a movimentação, mas não houve transtornos.

A situação tensa no vestiário alvinegro obriga o Inter a ter cuidados redobrados, acredita o técnico colorado Abel Braga. Ele lembra que o momento é semelhante ao que se passou no Beira-Rio após a goleada sofrida para a Chapecoense.

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- (A pressão) Pode interferir. Temos que estar vacinados, porque nós passamos por isso semana passada. Precisamos ter consciência plena daquilo que o Corinthians vai ser aqui no domingo. A gente sabe exatamente o que marca, o que dói uma derrota daquele jeito - afirma.

Com uma maneira "peculiar" de jogar, segundo Abel, o Corinthians aposta na marcação intensa, diminuindo os espaços do adversário. A estratégia deixa a equipe "com uma eficiência muito grande", observa o treinador colorado, que lamenta ainda a perda do volante Wellington, fora dos gramados por cinco meses.

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Para vencer, ele garante que não fará grandes alterações na equipe. Se usar Alan Patrick no meio, repetirá a equipe que se destacou no Campeonato Gaúcho.

- Foi a formação que nos deu as melhores partidas. Mas eu queria ter hoje na minha equipe o Wellington. Muita pena (a lesão). Não vamos inventar nada para esse jogo. Qualquer resultado é absolutamente normal - define.

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