Inter



Paixão Colorada

Coluna do Kenny: Sem Nilmar no Mineirão

Leia a íntegra da Coluna do Kenny no Diário Gaúcho

01/10/2014 - 07h32min

Atualizada em: 01/10/2014 - 07h32min


Após o jogo de domingo, quando o Inter venceu o Coritiba por 4 a 2, no Beira-Rio, o técnico Abel Braga teve que responder uma pergunta sobre a possiblidade de Nilmar jogar contra o Cruzeiro. Nem precisaria responder porque a possibilidade do atacante atuar contra o líder era mínima. E com a sua viagem para o Catar, onde foi resolver problemas pendentes para ser jogador do Inter com inscrição legal na CBF, o que era mínimo se tornou zero.

Nilmar só assistirá pela tevê o complicado jogo do Inter em Belo Horizonte. Mas isso não é ruim. Tenho certeza que os colorados, em sua maioria, querem ver o aproveitamento de Nilmar no time do Inter quando ele estiver na plenitude da sua forma física. Aí sim, o atacante poderá render o que se espera dele. Tomara que retorne do Catar em condições de ter o seu nome publicado no boletim da CBF até sexta-feira.

Racismo

Vou acompanhar à distancia o que acontecerá com o zagueiro Antonio Carlos, do Avaí, acusado de ofensa racista pelo atacante Francis, do Boa-MG. Numa atitude rancorosa e discriminatória, Antonio Carlos foi flagrado pelas câmeras de tevê chamando Francis de macaco. Parece mentira. Será que o defensor não tem nenhum colega negro no Avaí, com quem trabalhe diariamente?

Quando um torcedor idiota e provocador chama um jogador do time adversário de macaco, já é uma barbaridade. Mas quando um jogador de futebol faz isso com um colega de profissão? A diretoria do Avaí não deveria esperar uma condenação do STJD ao jogador. Não pode deixar por isso mesmo o racismo do seu zagueiro, que vive na idade da pedra lascada.


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