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De boa atuação contra o Fluminense, Alisson comenta: "Aproveitei a oportunidade"

Goleiro conta os bastidores da sua reação quando Abel escolheu seu nome para substituir Dida

15/10/2014 - 08h04min

Atualizada em: 15/10/2014 - 08h04min


Alexandre Ernst
Alexandre Ernst
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Alexandre Lops / Divulgação Inter
Terceiro goleiro do Inter fez defesas importantes no último domingo

Foram dois dias de incerteza - e uma certa ansiedade - para Alisson Becker desde a expulsão de Dida, na quinta-feira, na fatídica goleada contra a Chapecoense, até o anúncio do preparador de goleiros Marquinhos, no sábado, de que o camisa 22 receberia uma chance entre os titulares do Inter diante do Fluminense.

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Simples de explicar: o jogador de 22 anos e 1m93cm, terceiro goleiro da equipe de Abel Braga, poderia substituir o veterano camisa 1 em uma partida decisiva para o clube na temporada, em um Beira-Rio que poderia explodir a qualquer momento em resposta ao vexame na Arena Condá.

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Alisson venceu a disputa com Agenor por estar com mais ritmo de jogo. Nas palavras do goleiro, "Abel tinha dito que os dois goleiros estavam em um bom momento", mas que o fato de fardar mais seguido pelo sub-23 de Clemer contou a favor.

- Estava sendo feito um revezamento no banco de reservas a partir da lesão do Muriel (reserva de Dida). Estava jogando mais, com o sub-23, e isso me dá ritmo de jogo, importante para um goleiro - resumiu o goleiro. No domingo, Dida deve retornar ao time. Mas, agora, com a sombra de um reserva que caiu no agrado do torcedor. Leia os principais trechos da entrevista concedida a ZH.

Você encara essa partida contra o Fluminense como um divisor no Inter?

Foi importante jogar. Eu vejo que aproveitei a oportunidade.

Como foi o anúncio de que você jogaria?

Quando ocorreu a expulsão, já fiquei na expectativa. Não tinha como saber se eu jogaria, estava sendo feito um revezamento no banco. O Marquinhos chamou Agenor e eu e disse que eu iria jogar. Foi no sábado mesmo. E já trabalhei no sábado com o grupo (no treino fechado no Beira-Rio).

A repercussão na tua casa foi diferente, especial?

Contei para a minha família, para a minha noiva, liguei para ela logo quando acabou o treino. Meus pais logo me ligaram para dar parabéns.

E o teu irmão, o Muriel?

Muriel estava no vestiário, fazendo tratamento (para a lesão na coxa). Ele é meu irmão mais velho, quer sempre me proteger, me ajudar. Fica muito feliz quando eu jogo. A gente nem fala muito sobre futebol, mas Muriel me dá força, me incentiva, claro. Ele disse: "Confia em Deus, vai dar tudo certo"

Você tem uma escola de goleiros muito boa no Beira-Rio.

Com certeza. O Dida me incentivou muito. Disse para eu entrar tranquilo no jogo, que estava bem treinado. O Clemer, então, é um cara que me apoia muito, gosta muito de mim. Tive a oportunidade de jogar bastante com ele no sub-23. Foi o jogo mais importante da minha carreira. Eu respeito os outros goleiros, mas tomara que consiga uma sequência.

Ao menos duas vezes você fez defesas plásticas, aquela que decide um jogo. O que o goleiro pensa após um lance desse tipo?

Acredito que a mais difícil foi a cabeçada do Fred. É um exímio cabeceador. Procuro não pensar, depois de qualquer defesa. É importante não ter qualquer sentimento porque no futebol pode ocorrer qualquer coisa em 90 minutos. Eu procuro continuar focado no jogo para não errar, não perder o foco. O pensamento mais importante vem ao final: sentir que você contribuiu para o resultado positivo.

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