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Opinião

O que o Inter ganha e perde com Jorge Henrique no lugar de Alex

Técnico Abel Braga e colunistas de ZH avaliam escalação colorada

31/10/2014 - 14h16min

Atualizada em: 31/10/2014 - 14h16min


Ricardo Duarte / Agencia RBS

O Inter novamente não terá Alex para o jogo deste domingo, contra o Santos, na Vila Belmiro. Em seu lugar, segue Jorge Henrique, que já esteve em campo na vitória sobre o Bahia no último sábado. O técnico Abel Braga e os colunistas de Zero Hora avaliam o que o time ganha e perde com a troca no setor ofensivo do meio-campo.

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Abel Braga, técnico do Inter, em entrevista coletiva

Eu não gosto de falar de perda. Sabemos que o Alex é um grande jogador. O Jorge é taticamente muito acima da média, busca sempre o melhor para a equipe. Se coloca sempre em segundo lugar, e a equipe em primeiro. Ter um jogador com esse tipo de característica de jogar pelos lados, sem o Sasha, temos que manter o Jorge. Se colocar outro, perde profundidade, porque a característica é diferente. Estou satisfeito com o desempenho dele, e espero que faça mais uma boa partida.

David Coimbra, colunista de ZH

O Jorge Henrique, apesar de não parecer, é bom marcador. Abel já o colocou até na lateral. Ele também tem capacidade atlética para se movimentar, preencher espaços e cumprir função tática. As vantagens do Alex são a inteligência e o chute à média distância. São jogadores muito diferentes. Abel terá de dar uma função tática específica a Jorge Henrique e modificar toda a estrutura do meio-campo devido para que ele possa ajudar o time.

Luiz Zini Pires, colunista de ZH

Aos 32 anos, Alex perdeu movimentação e mobilidade, mas a inteligência para o jogo, a boa assistência e o chute mortal permanecem intactos. Ele é uma das estrelas ofensivas que, às vezes, se perde pela desorganização tática do time. Com os mesmos 32 anos, Jorge Henrique não tem o apetite ofensivo de Alex. É um jogador que, quando em forma e interessado, se entrega ao time e às ordens táticas do treinador. Com Alex, o Inter é mais letal. Com Jorge Henrique, mais ativo. Prefiro o primeiro. O canhoto torna o time mais próximo da vitória.

André Baibich, do blog Desenho Tático

Há um claro degrau técnico entre Alex e Jorge Henrique: o camisa 12 é mais jogador. Do ponto de vista tático, o Inter perde a movimentação de troca de posições que ele promove com Alan Patrick. Os dois se revezam entre o lado esquerdo e a faixa central do campo. Jorge Henrique não se sente confortável pelo meio. Muitas vezes esse deslocamento ajuda a confundir a marcação. A falta do forte arremate de fora da área de Alex também deve ser sentida, especialmente em uma equipe com recorrentes dificuldades para transformar posse de bola e volume de jogo em chances de gol. Por outro lado, o Inter ganha em recomposição defensiva: Jorge Henrique talvez seja o mais disciplinado dos meio-campistas colorados para retornar e perseguir o lateral adversário.

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