É compreensível que alguns torcedores se preocupem com a possibilidade da ocorrência de brigas entre torcedores antes ou depois do Gre-Nal. Não compartilho da preocupação. O clima que antecede o clássico é o melhor possível. Felizmente, não ouço e nem leio opiniões provocativas ou deselegantes que excitem os ânimos dos jogadores. Embora o nosso velho Gre-Nal seja sempre importante, pois modifica para melhor ou pior o ânimo de vencedores e perdedores, é um jogo de futebol e não uma guerra.

E quem não pensa dessa maneira, insurgindo-se contra os princípios da sensatez e da civilidade, vai se entender com os encarregados da segurança do clássico. Principalmente com os soldados da nossa valorosa Brigada Militar. Não é hora, portanto, de se cutucar a onça com vara curta.

Alex decisivo

Ainda "de fora das quatro linhas", título de antiga e respeitada coluna do saudoso Cid Pinheiro Cabral. Torço para que o técnico Abel Braga tenha à sua disposição, no domingo, todos os titulares, á exceção de Fabrício e Jorge Henrique, suspensos. Estou pensando principalmente em Alex, que já treinou ontem, sem problemas, e a partir de hoje intensificará os exercícios para ficar em condições de enfrentar bravamente a pegada do Gre-Nal.

Em jogo certamente com forte marcação, o chute de fora da área do camisa 12 pode, inclusive, decidir o clássico. Poucos jogadores no país arriscam chutes de longa distância com tanta eficiência. Além da finalização diferenciada, Alex não se omite da tarefa de marcação ao adversário, ajuda seus companheiros de meio-campo.

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