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Na Justiça

Polícia Federal instaura inquérito para investigar Fernando Baiano, "gato" da base do Inter

Se comprovada a fraude, e o atleta for denunciado e condenado, Fábio pode até ser preso

24/11/2014 - 20h14min

Atualizada em: 24/11/2014 - 20h14min


Divulgação, Inter / null
Meia confessou que utilizava os documentos do irmão, cinco anos mais novo

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A Polícia Federal instaurou na sexta-feira um inquérito policial para apurar o caso de Fernando Baiano, o jogador "gato" que estava na base do Inter. O meia rescindiu contrato com o clube gaúcho após confessar que utilizava os documentos do irmão, cinco anos mais novo do que ele, podendo até render ao jogador pena de dois a seis anos de prisão.

O caso chegou até a PF porque Fernando, que na verdade chama-se Fábio da Conceição Amorim e tem 24 anos, precisou fazer passaporte para transferir-se para o time sub-19 do Lyon-FRA, em 2011.

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A Polícia Federal não detectou a fraude no momento da emissão do documento porque o registro de identidade apresentado pelo jogador parecia legal. Segundo o superintendente adjunto e delegado regional executivo da PF, Elton Roberto Manzke, Fábio, com a certidão de nascimento do irmão em mãos, confeccionou uma carteira de identidade com suas digitais, mas com o nome de Fernando.

Portanto, o documento apresentado à PF, via sistema integrado de digitais, acabou passando sem ser detectado como falsificado.

- O inquérito foi instaurado para apurar dois crimes: falsa identidade, já que ele não se identificou e usou a identidade do irmão como se fosse sua, e o uso de documento falso, em função de que ele, para obter o passaporte, baseou-se em um documento que não é o dele - explica Manzke.

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O superintendente afirma ainda que já foi determinada a intimação do jogador, que pode ser ouvido por carta precatória, se não estiver mais em Porto Alegre, ou se apresentar espontaneamente na capital gaúcha.

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Se comprovada a fraude, e o atleta for denunciado e condenado, a pena de Fábio pode acarretar em reclusão e multa.

- Pode ainda não ser preso e prestar serviço, uma pena alternativa - conclui o superintendente.

Tanto o jogador quanto o seu empresário, Guilherme Miranda, da Elenko Sports, foram contatados por Zero Hora, mas preferiram não se manifestar.

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