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Opinião

Colunistas respondem se o Inter melhorou de 2014 para 2015

Maurício Saraiva, Diogo Olivier e David Coimbra analisam as mudanças do time de Diego Aguirre

24/01/2015 - 15h06min

Atualizada em: 24/01/2015 - 15h06min


Diego Vara / Agencia RBS

Para colunistas de ZH, o objetivo da direção colorada de melhorar o elenco do Inter em relação ao de 2014 foi atingido. As dúvidas agora são em relação à força da equipe se
comparada a seus temidos adversários na Libertadores, além das ponderações sobre os primeiros esboços de time testados por Diego Aguirre durante a pré-temporada.

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Confira as opiniões dos colunistas ao compararem a equipe que encerrou o ano passado com a que se prepara para enfrentar as importantes competições de 2015.

Maurício Saraiva:

O Inter está montando um grupo de jogadores melhor em relação ao de 2014, mas o primeiro esboço de time do novo técnico Diego Aguirre mudava pouco comparado ao do Brasileirão do ano passado.

A falta de velocidade que atrapalhava o desempenho do Inter de Abel Braga não está solucionada pela formação de três volantes, adiantando Aránguiz e D’Alessandro, que o novo técnico testou em Caxias, diante do Juventude, na segunda-feira.

Porém, o possível ingresso do contratado Vitinho com a saída de Willians, por exemplo, pode arrumar o time colorado para a Copa Libertadores, porque tornaria toda a engrenagem mais veloz.

Equipes ofensivas, claro, só funcionam quando os homens de frente e os meias se sacrificam na função defensiva também.

Diogo Olivier:

O Inter precisava de velocidade e achou Vitinho para ser opção. Liberou Wellington Silva e trouxe Léo, reserva feito seu antecessor do Fluminense, só que do Flamengo de Léo Moura. Necessitava do centromédio e foi atrás de Nilton. Sem zagueiro irrefutável, fechou com Réver. O Inter contratou para os lugares certos e garimpou bem, mas é preciso ver na prática.

O São Paulo se reforçou. O Atlético-MG perdeu Tardelli, mas tem reposição na base e trouxe Lucas Pratto. O Corinthians manteve Guerrero e buscou Dracena. O Cruzeiro é que parece se desmanchar, com a saída do meio-campo inteiro: Nilton, Lucas Silva, Goulart e Éverton Ribeiro (talvez), sem falar em Moreno, Egídio e os boatos sobre Maike. Em relação a si mesmo, o Inter melhorou individualmente. Mas está atrás de Galo e de São Paulo.

David Coimbra:

O Inter tem tudo para melhorar em 2015. Ou, se não tem tudo, pelo menos tem jogadores para isso. O ingresso de Nilton deve dar mais consistência ao meio-campo e poderá liberar D’Alessandro para funções de criatividade e ataque. Ele não é mais um juvenil. Não se sabe como estará sua condição física, mas, a essa altura de sua maturidade, é saudável tirá-lo da desgastante marcação. Com D’Alessandro mais solto, podendo se juntar a Nilmar, o time cresce do meio para frente.

Do meio para trás, o Inter tem um grande acréscimo: Réver é um zagueiro de antecipação, que pode jogar bem com os zagueiros de posicionamento de que o Inter já dispõe. Olhando para os nomes, o Inter parece mais equilibrado. Claro, depende de como se sairá o novo técnico, que, na verdade, é a maior mudança feita pelo clube de uma temporada para outra.


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