O Inter trata das saídas de dois jogadores contratados nas duas últimas temporadas e que não corresponderam em campo. Wellington Paulista e Jorge Henrique não devem ficar por não ter dado a resposta esperada. É uma avaliação correta dos dirigentes, pois, dentro das pretensões coloradas para este ano, o futebol desta dupla está muito aquém.

Suas possíveis saídas devem ser analisadas, também, sobre outra ótica: a dificuldade de encaminhar negociações com jogadores que, aqui no Inter, ganham salários que outros clubes se negam a pagar. Para solucionar a questão, acaba o Colorado tendo que arcar com parte dos salários destes atletas, mesmo eles defendendo outras agremiações.

Há outros casos semelhantes no Beira-Rio, de jogadores que recebem salários desproporcionais a sua contribuição em campo. Há, inclusive, reserva com vencimentos de fazer inveja a titulares de outros clubes grandes.

Avaliações
Por isso, mais do que nunca, o Inter tem que passar a avaliar muito bem as contratações e as negociações salariais. Jogadores que pouco fizeram em outros times e que, no momento da contratação estavam "encostados", sem pegar sequer o banco de reservas não podem chegar ao Beira-Rio com tratamento de craques.

O mesmo pensamento vale para aqueles cuja carreira estiver em curva descendente (de times grandes para médios ou pequenos, por exemplo). Esses devem ser tratados como apostas, que podem dar certo ou não, tal qual os jogadores desconhecidos.