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Investigação interna

BM abrirá sindicância para apurar tumulto com torcedores

Dez torcedores ficaram feridos antes do jogo pela Libertadores

28/02/2015 - 02h49min

Atualizada em: 28/02/2015 - 02h49min


Matheus Schuch / Agência RBS

A Brigada Militar vai abrir sindicância para investigar confronto com torcedores ocorrido em frente ao estádio Beira-Rio, informou a Rádio Gaúcha.

Segundo o Comandante do 1º BPM, Tenente-Coronel Antônio Maciel, o resultado da sindicância deve sair em 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20.

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Cerca de dez torcedores do Inter ficaram feridos após a confusão com a Brigada Militar. O tumulto ocorreu antes do jogo desta quinta no Beira-Rio, durante a recepção do ônibus com a delegação do Inter. Outros cinco torcedores foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal.

Os policiais agiram para dispersar a multidão, e teriam sido recebidos com foguetes e pedras. Integrantes de torcidas organizadas contestam a versão e reclamam de truculência.

- Não há problema com as "Ruas de Fogo". Nós sabíamos que iria ocorrer e estávamos preparados. Mas ali, na frente do estádio, a situação ficou insustentável e perigosa. A tropa teve de reagir - destacou o tenente-coronel Maciel, do 1º BPM.

Maciel confirma que houve uso de balas de borracha durante o tumulto.

- Não são todos que estão autorizados a utilizar a munição não-letal. Existem orientações claras e uma técnica específica para realizar os disparos. Para toda ação, há uma reação. Se essa reação foi inadequada, iremos averiguar - destacou.

Alguns torcedores apontam excessos dos policiais. Afirmam que a Brigada foi violenta, utilizando, sem necessidade, a cavalaria para abrir caminho para a passagem do ônibus.

- Teve gente que se machucou feio. Eu estava mais longe e via os sinalizadores voando. As pessoas jogavam longe enquanto fugiam dos cavalos que vinham para cima - contou o torcedor Tarso Ferraz da Silva Filho.

A Promotoria do Torcedor colocou-se à disposição dos torcedores para receber relatos do tumulto, mas esclareceu que eventuais abusos policiais são da esfera de atuação da Promotoria de Justiça Militar.

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