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Opinião

Wianey Carlet: mais mudanças podem levar Aguirre a trocar de endereço

29/03/2015 - 09h02min

Atualizada em: 29/03/2015 - 09h02min


Wianey Carlet
Wianey Carlet
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Fernando Gomes / Agencia RBS

Tomara que eu esteja errado mas assalta-me a impressão que Diego Aguirre está meio, ou inteiramente, perdido. Poucos dias atrás, anunciou que manteria o time titular disputando o Gauchão e preservaria o esquema tático com três zagueiros, procurando dar ao Inter o entrosamento que a equipe ainda não tem.

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E não é que o treinador colorado resolveu mudar tudo, mais uma vez? Para o jogo desta tarde de domingo, o esquema tático e a escalação estão modificados. Aguirre, está claro, sonha em ver o Inter jogando bem. Sabe, até, que esta é condição para permanecer mais tempo no Beira-Rio. Porém, mudando tanto, Diego Aguirre vai acabar mudando, também, de endereço.

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Lembranças

O Inter está conhecendo a cidade que me viu passar da fase infantil para a pré-adolescência. Foi o melhor período da minha vida. Seu Milton e Dona Iracema, meus pais, adoravam dançar nos bailes do Clube Harmonia.

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E eu passava a noite salivando a espera dos croquetes, pasteizinhos e outros acepipes que desembarcariam na imensa casa de madeira quando o dia estivesse chegando. Frederico Westphalen, que já foi Barril, é parte substancial da minha vida. Fui coroinha do Monsenhor Vitor Batistela e as festas da igreja me proporcionavam incomparáveis alegrias.

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Naquele tempo, quase me encaminhei para me tornar padre. Ainda bem que mudei de ideia. Não seria um bom sacerdote, longe disso. Durante as festas, a voz do poste anunciava: "atenção garota de vestido azul claro. Receba a próxima música como homenagem de quem gosta muito de ti".

E lá vinha uma música da moda. A coitadinha queimava neurônios tentando identificar o seu admirador secreto que, no final da festa se apresentava entre encabulado e ansioso para perguntar: "você gostou da música?". Estava revelado.

Naqueles tempos, o futebol não ocupava espaço nas minhas atenções. Hoje tem o União-FW. Seria tão bom se o time conseguisse se garantir na Divisão Especial. Não estarei em Fred West. Se estivesse, iria abraçar meu padrinho, Casemiro Gaitkoski, que já está beirando os 90 anos de idade. Ele também é parte das minhas mais sagradas lembranças. Que venha o jogo. Quem sabe... Ora, deixa pra lá.

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