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Opinião

Luiz Zini Pires: Aguirre evita time da direção e dá show no Chile

17/04/2015 - 01h20min

Atualizada em: 17/04/2015 - 01h20min


Luiz Zini Pires
Luiz Zini Pires
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Divulgação / Inter

O Inter encontrou a perfeição no Chile em 90 minutos. Na sua melhor atuação em meses, talvez em anos, goleou a Universidad de Chile por 4 a 0.

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A vitória e a atuação histórica no Exterior não chegaram sozinhas. A liderança do Grupo 4 apareceu junto como um rico brinde pelo jogo atípico que encantou os fãs e iluminou muitas cidades gaúchas com fogos de artifício. Foi uma quinta-feira noturna para ser festejada. O placar encheu os colorados de esperança, sinalizou que o tricampeonato da Copa Libertadores da América é possível.

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Ao contrário de escalar o time da direção, de chamar os sete caros reforços do começo da temporada, Diego Aguirre montou a sua equipe. Fez o seu time, depois de semanas de observação e treinos. Uniu alguns cascudos, recheou com garotos da base, escolheu os que estavam em forma e pisou no Estádio Nacional com a certeza que poderia vencer a partida contra os limitados chilenos.

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Sentiu nos primeiros minutos que o adversário era inferior em todos os sentidos. Avançou a marcação, cimentou o meio-campo e atacou. Não se encolheu na defesas com um trio de volantes. O goleiro Herrera falhou (falharia outra vez) e Nilmar marcou o primeiro. La U sentiu. Baixou a guarda, notou que os brasileiros eram superiores.

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Com meia hora de jogo, o placar já assinalava 3 a 0. O Inter mandava no jogo, controlava as ações, fazia a bola rolar de pé em pé. Era forte, atento e veloz. As linhas da defesa e do meio jogavam próximas, não ofereciam espaço. Na frente, Nilmar e Sasha voavam entre os zagueiros em fulminantes contra-ataques.

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Pelos dois gols, pelo pênalti sofrido, que D’Alessandro errou, Nilmar poderia ter sido escolhido como o melhor. Desta vez, porém, o coletivo da equipe é que precisa ser destacada. Não a individualidade. Os 11 que inciaram o jogo fizeram uma partida de altoluxo, mais do que perfeita. O prêmio é de todos eles.

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O time de Diego Aguirre começa a se arrumar na Libertadores. Alcançou a classificação. Vai lutar pela liderança da chave no jogo final da fase de grupos, na próxima quinta-feira, contra o The Strongest, no Beira-Rio.

A goleada animou.

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