O Inter jamais menosprezou a importância do Campeonato Gaúcho. E torço para que esse acerto não seja esquecido agora. A vitória em Santiago nos deu fôlego, mas não pode nos dar sossego.

Entendo que alguns jogadores devam ser poupados. Mas, no vestiário, a pegada e a mobilização devem ser a mesma do jogo contra La U.

Sangue nos olhos. Até porque a goleada aplicada ao pé da Cordilheira dos Andes transformou o Colorado em um troféu ainda mais valioso. O Brasil de Pelotas vem com tudo. No Inter, seja quem for colocado em campo, que jamais se sinta como um reserva. Quem veste a camiseta vermelha tem um compromisso.

Os torcedores e a história não têm interino, nem substituto. Somos todos titulares dos nosso sonhos.

Celeiro de Ases

Mil e quinhentos torcedores do Brasil-Pel estarão no Beira-Rio domingo. A torcida xavante é uma das mais aguerridas e empolgadas do país. Nós, colorados, temos a tradição de receber bem quem nos visita.

Chegou a hora de dar mais um exemplo de civilidade. Seja bem-vinda ao Gigante da Beira-Rio, torcida xavante. Futebol é, acima de tudo, festa. Que assim seja.

Sobre o jogo no Chile. O time que patrolou a La U estava recheado de pratas da casa. Nem tanto ao céu, nem tanto à terra. A gurizada só funcionou porque olhava para o lado e via D' Alessandro, Juan, Alex e Aránguiz. Equilíbrio.

Assim se faz um bom time. Leva tempo e, às vezes, esse tempo não existe. No caso do Inter da Libertadores, dois ingredientes que raramente estão juntos se combinaram perfeitamente: sorte e juízo.

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