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De quem sabe

Bolívar e Paulo Paixão apostam em viradas passadas para ter confiança no Inter contra o Santa Fe

Campeões da Libertadores, ex-colorados acreditam no poder do Beira-Rio

26/05/2015 - 11h31min

Atualizada em: 26/05/2015 - 11h31min


Alexandre Ernst
Alexandre Ernst
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Jefferson Botega / Agencia RBS

Quando o time de Diego Aguirre entrar em campo amanhã, estará nas viradas diante da LDU, em 2006, e contra o Banfield, em 2010, o aval para que jogadores, comissão técnica e, principalmente, torcedores acreditem que é possível encerrar a noite como um dos quatro principais times do continente.

- A gente conhece muito bem o Beira-Rio. Quando ele está lotado, essa atmosfera ajuda muito. A adrenalina aumenta - resumiu o zagueiro Ernando, ontem, após o treino.

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Campeão da Libertadores de 2006, o preparador físico Paulo Paixão avalia como benéfico esse clima de ansiedade e concentração, mais a conexão com o torcedor, criado para o confronto diante do Santa Fe. Naquele ano, o gol marcado por Jorge Vagner em Quito fez com que Fernandão, Alex, Iarley e Clemer desembarcassem na Capital convictos de que algo de bom estaria por vir.

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A partida no Equador acabou 2 a 1 para os adversários - o Inter reverteu aqui, com 2 a 0 no placar. O cuidado extracampo estava em dar o equilíbrio emocional ao vestiário para que os jogadores aguentassem a parada de quase dois meses entre uma partida e outra devido à Copa do Mundo. Em momentos como este, afirma Paixão, o trabalho da comissão técnica está em dosar frases de efeito.

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- Criou-se todo um otimismo, estávamos todos com o pensamento positivo, conscientes de que a torcida faria a parte dela no Beira-Rio, como fez - apontou Paixão - O Abel (Braga, técnico do Inter em 2006) tinha um vestiário tão unido, tão forte, que todo mundo tinha algo a acrescentar. O Sobis era caladinho, na dele, mas era um líder do vestiário. Tinham os monstros, o Fernando, o Iarley, o Alex. Para ganhar Libertadores e reverter resultado adverso tem de ter personalidade - completa Paixão.

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Bolívar esteve nos dois títulos na Libertadores, em 2006 e em 2010. O zagueiro lembra que, contra o Banfield, os 3 a 1 sofridos no Estádio Florencio Sola geraram um sentimento de revanche imediato (no Beira-Rio o Inter venceu por 2 a 0). No dia seguinte à partida, os jogadores queriam estar em campo contra os argentinos.

- O melhor seria jogar no outro dia para logo reverter a situação. Eu tenho convicção de que eles seriam goleados - disse Bolívar.

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O bom relacionamento com grande parte do atual grupo do Inter faz com que Bolívar fale diariamente com Alex, D'Alessandro, Nilmar. O clima no vestiário é bom, relata o atleta, e o foco está no objetivo de marcar gols cedo. A maturidade dos comandados de Diego Aguirre será essencial para a conquista da vaga às semifinais, diz Bolívar:

- Nesse tipo de jogo, os 15 primeiros minutos, tanto do primeiro quanto do segundo tempo, são fundamentais. Você tem de ir com tudo, o torcedor sente que você não está deixando para a última hora. Daí o jogo fica bom para ti.

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