A decisão foi tão nervosa e tensa que Diego Aguirre foi expulso aos 17 minutos do segundo tempo. Ficou longe do banco. Não viu o time que ele montou e criou assumir um posto entre os quatro melhores da América do Sul.

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O Inter marcou o primeiro gol aos 2 minutos jogo. Fez o segundo aos 42 minutos do segundo tempo. Entre o gol de Juan e o de Mina, contra, com a participação de Rafael Moura, a dominação colorada foi total, completa, absoluta.

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A classificação para as semifinais da Copa Libertadores nasceu na pressão. Os jogadores não descansaram um segundo, atacaram, pressionaram e a vitória nasceu no final, depois que o adversário teve dois jogadores expulsos. O 2 a 0 poderia ter sido 4 a 0, Ninguém reclamaria.

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Yokohama está perto. Faltam 360 minutos, quatro jogos e a terceira taça de campeão da Libertadores.

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Num determinado momento, o Inter teve ao seu dispor uma seqüência de cinco escanteios. Foram 15 na soma total. O gol salvador, o segundo, parecia desenhado. Nasceu, claro, de uma cobrança de escanteio. D’Alessandro, o melhor em campo, ao lado de Juan, Rodrigo Dourado e Valdívia, calibrou os dois cruzamentos letais.

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O Santa Fe, forte, corajoso, sentiu a pressão, a voz alta de mais de 44 mil espectadores. Recuou, cimentou-se na defesa em busca de um contra-ataque que nunca nasceu e da loteria dos pênaltis. Sentiu as duas expulsões em 16 minutos. Reclamou muito de um tiro de canto, caminho do último gol. Alegou que a bola bateu antes em Lisandro López.

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O jogo decisivo foi todo, todo, do Inter, que encurralou os estrangeiros. Criou as melhores oportunidades de gol, os grandes ataques, as jogadas mais trabalhadas, os lances mais criativos como o que nasceu nos pés de Valdívia. Anchico segurou o atacante pela camisa e foi expulso.

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Inter e Santa Fe teve todos os ingredientes de uma decisão de quartas de final de Libertadores. O torcedor assistiu tudo em pé no estádio. Sofreu, gritou e vibrou. A chuva fria não calou ninguém. A adrenalina é impermeável. A semifinal chegou. O time parece mais pronto do que nunca para seguir adiante. Não falta time, confiança e bravura.

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