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Opinião

Luiz Zini Pires: milionários do Inter fracassam em Curitiba

Anderson, Réver e Vitinho, contratações caras que deram vexame neste domingo contra o Atlético-PR

10/05/2015 - 18h50min

Atualizada em: 10/05/2015 - 18h50min


Luiz Zini Pires
Luiz Zini Pires
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*ZHESPORTES

Alexandre Lops / Divulgação
Anderson foi titular contra os paranaenses

Na estreia do Brasileirão, titulo que o Inter não vê desde 1979, Diego Aguirre deu mais uma chance aos milionários da direção em Curitiba. Chamou as contratações de aeroporto, Réver, Vitinho, Anderson e até o discreto Léo. O resultado não poderia ter sido pior. O Atlético-PR venceu por 3 a 0.

O resultado enviou o Inter para o pé da tabela da classificação, depois da primeira rodada. A estreia foi um fracasso.

Investindo num time alternativo, sem a grande maioria dos titulares, todos concentrados em outro Atlético, o mineiro, na quarta-feira, o Inter disputou os primeiros 45 minutos como se estivesse num treino. Sangue de Libertadores não é de Brasileirão, ainda mais com os reservas. Deu tudo errado.

Confira as estatísticas da partida

Desde o primeiro minuto, o Inter foi um time confuso e desorganizado. Errou passes em todos os setores de campo. Correu atrás dos paranaenses. Valter, o destaque, fez 1 a 0. O gol desequilibrou os gaúchos.

O Inter tentou atacar mais no segundo tempo. Abriu espaço e caminho para o contra-ataque. Sofreu mais dois gols e poderia ter levado uns dois mais. Com Alex e Valdívia, Aguirre tentou buscar o empate. Seu time carimbou o poste, a trave, três vezes. Fica difícil achar o caminho gol com o pesado e quase estático Rafael Moura no comando do ataque.

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As atuações de Anderson, que erra passes e lançamentos em sequência, e Vitinho, totalmente desinteressado, foram deprimentes. A união de Paulão, que não só falhou como fez gol contra, e Réver, que perde até para o gordo Valter na corrida, desestabilizou a defesa.

Aguirre tem uma decisão no meio da semana. Mas não precisava ter usado um time tão descaracterizado na estreia do Brasileirão. Poderia ter chamado mais uns quatro ou cinco titulares. Fortalecer a defesa, qualificar o meio-campo e usar Valdívia desde o começo no ataque. É impossível recuperar uma derrota numa competição de pontos corridos.

A estratégia colorada não deu certo. Funcionou no Gauchão. Não funcionará na competição nacional.

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