Gre-Nal não é só Gre-Nal. É muito mais do que isso. O maior clássico gaúcho é um retrato na nossa alma, com tudo de bom e de ruim que nós, aqui no Sul do mundo, podemos oferecer.

Caminho do gol, transporte público e trânsito: tudo que você precisa saber para ir ao Gre-Nal 406

Neste domingo, tem decisão no Beira-Rio. Estamos todos otimistas. Temos uma certeza. Por bem ou por mal, a bola vai sacudir a rede. Teremos gols, nem que seja nos pênaltis se o 0 a 0 dos outros dois clássicos deste ano insistirem em permanecer. E gol é garantia de emoção. Que o Gre-Nal seja tudo o que ele é. Um jogo de futebol.

Otimismo colorado

Justamente porque o gol é uma imposição no Gre-Nal que decide o campeão gaúcho de 2015. Minha atenção vai estar voltada para os extremos. Os goleiros. Tantas vezes esquecidos, eles poderão fazer a diferença. Para o bem ou para o mal. Os goleiros são vítimas de cultura ofensivista do futebol. Só aparecem quando fazem milagres.  O Gre-Nal é quase divino. Será o dia dos camisas 1, de Alisson e Marcelo Grohe.

Com previsão de Beira-Rio lotado, Gre-Nal 406 decide o Gauchão 2015

Estou otimista com o Inter. Sem jamais desrespeitar o adversário e sua grandeza. Na hora do clássico, tudo se equipara. Pesam as camisetas. E os detalhes fazem a diferença. Um lance, um vacilo, um drible, um erro ou um acerto do árbitro.

É justamente por ser imprevisível que o Gre-Nal é mais que um Gre-Nal. Se alguém merece esse título é Diego Aguirre. Um cara sério, educado. Trata bem os jornalistas e os adversários. Não é arrogante. Deveria servir de exemplo.  E dito isso, todos ao Beira-Rio. Domingo é dia de festa.

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