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Paixão Colorada

Paixão Colorada: Inter entra em campo com um olho no Galo e outro no Tigres

04/07/2015 - 07h03min

Atualizada em: 04/07/2015 - 07h03min


Luiz Armando Vaz / Agencia RBS
Aguirre passou do ponto na questão do rodízio, mas está certo em apostar na Libertadores

A derrota para o Sport no meio da semana deixou um gosto amargo para os colorados, ninguém pode negar. Mas a partida horrorosa da quarta-feira não deve levar a conclusões erradas. Uma delas seria menosprezar o trabalho de Aguirre ou a importância do rodízio de jogadores. 
 
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Poupar atletas foi fundamental, sim, para o Inter estar na semifinal da Libertadores. Aposto que qualquer time no G4 do Brasileirão hoje daria o seu centroavante para trocar de lugar com o Colorado. Mas podem deixar o Braian Rodríguez quieto que não queremos.
Aguirre acreditou em jogadores jovens e promoveu nomes como Dourado, William e Geferson _ que Abel não queria nem como gandulas. Trocou a lentidão e a falta de objetividade de 2014 por um time rápido.
O problema do charrua é a dose do remédio: exagerou no rodízio durante a parada da Libertadores, e apostou demais em bruxos como Rafael Moura, Jorge Henrique e Alan Ruschel.

Hora dos titulares

Mas garanto, pelo fio do bigode do Jorge Henrique, que essas decisões equivocadas do treinador são provocadas pela obsessão com a conquista da América.
Claro que é ruim perder pontos bobos no Brasileirão, e a comissão técnica precisa ser criticada por isso. Mas não podemos esquecer que Aguirre achou o time durante a disputa da Libertadores.

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Com Valdívia, D'Ale e Sasha, mais Nilmar à frente, o Colorado mostrou um futebol que havia muito não jogava. Agora é a hora de mais titulares voltarem a campo, de o torcedor seguir apoiando o seu treinador como sempre fez e de esquecer o fiasco longe do Beira-Rio. Com um olho no Galo e o outro no Tigres.

* Interino


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