O sonho de o futebol gaúcho conquistar um novo título de peso virou pó para a dupla Gre-Nal na noite dessa quarta-feira, na Arena e no Allianz Parque. Uma vez mais, vamos assistir a clubes de outros Estados decidindo os títulos. Por quê?

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O Grêmio se reinventou em meio ao Brasileirão, após a troca de Felipão por Roger Machado, e encorpou o time para o segundo semestre. Ainda que não tenha tido energia para brigar com o Corinthians pela ponta do Campeonato Brasileiro, a Copa do Brasil parecia um sonho bem pertinho de se realizar. Mas um cabeceio de Fred desestabilizou time e torcida.

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O Inter, que havia depositado todo o seu ano na Libertadores, também perdeu a força e ficou pelo México. Trocou de técnico e de preparador físico. Na Copa do Brasil, porém, começou a ser derrubado em casa, ao sofrer também um gol de bola aérea. Os desfalques e novas falhas da defesa em jogadas pelo alto encurtaram a campanha colorada em São Paulo.

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O Grêmio não tem uma conquista de peso, marcante, desde a Copa do Brasil de 2001, quando Tite revolucionou o sistema de jogo da equipe. O Inter, depois de uma série de ouro, freou seus títulos internacionais em 2011, ao ganhar o Independiente a Recopa Sul-Americana. Desde então, a Dupla vem brigando pelo muitas vezes desdenhado Gauchão. O Inter vem ganhando desde 2011. O Grêmio não o vê desde 2010. Disputas domésticas à parte, já passou da hora de Grêmio e Inter voltarem a atravessar o Rio Mampituba e reconquistar o Brasil.

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